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Paraíso das Águas,27/07/2024

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Motoristas devem redobrar atenção na BR 060 para evitar acidentes com animais silvestres; uma morte foi registrada no último final de semana

O longo trecho entre Chapadão do Sul até o entroncamento da BR 163 (Distrito Congonhas/Posto São Pedro) é comum o surgimento de animais silvestres na pista


Motoristas devem redobrar atenção na BR 060 para evitar acidentes com animais silvestres; uma morte foi registrada no último final de semana

O BNC Notícias aborda um tema para despertar e redobrar a atenção dos motoristas que trafegam pela rodovia BR 060, principalmente no longo trecho de Chapadão do Sul, passando por Paraíso das Águas, Camapuã, até o entroncamento da BR 163 (distrito Congonhas/Posto São Pedro), no município de Bandeirantes, compreendendo um trajeto de cerca de 230 quilômetros, em que já houve gravíssimos acidentes envolvendo animais silvestres e com vidas humanas ceifadas.

Na última sexta-feira(26), um gravíssimo acidente envolvendo um veículo Volkswagen Saveiro Funerária, ocupada pela motorista, a empresária Elaine Cristina Zangerolami, de 42 anos e o agente funerário Reginaldo Carvalho, 44 anos, onde transportava o corpo de uma idosa, que seria velada em Paraíso das Águas, acabou se envolvendo em um acidente com duas Antas e uma Chevrolet S-10.


Reginaldo teve sua vida ceifada no local. Elaine foi transferida em estado gravíssimo para a Santa Casa de Campo Grande (MS), onde permanece internada.

Vários outros acidentes envolvendo animais silvestres já foram registrados nesta região, inclusive com óbitos. Recentemente, um ônibus da viação Motta, ao desviar de uma Anta, saiu fora da pista, também na BR 060, próximo ao distrito de Bela Alvorada.

Com uma pesquisa, em Mato Grosso do Sul, a BR 262 que corta o estado é a que mais registra acidentes com animais silvestres, cerca de 2 mil animais mortos por ano.

Diante disso, o Ibama aponta suposta solução, conforme o site G1, o que também poderia ser implantado neste trecho citado na matéria.

As soluções para diminuir colisões (G1) - Clique aqui para acessar a matéria relacionada

De acordo com o Ibama, o plano de mitigação tem como principais focos a definição dos pontos críticos de atropelamento e de medidas como a implantação de passagens de fauna e cercas direcionadoras, controle e redução de velocidade, sinalização das vias e campanhas educativas.

"O cercamento vai impedir que o animal acesse a rodovia. Só que pode criar um problema de conectividade. Como é então que esse animal vai atravessar? Aí é que vem a importância da passagem da fauna [feita por cima ou por baixo das rodovias]. Essa combinação é muito importante e efetiva, principalmente para animais de médio a grande porte, que são aqueles que capazes de se envolver em acidentes bastante graves com vítimas humanas", explica Erica Naomi Saito, especialista em ecologia de transportes, complementando que as medidas devem considerar animais de diferentes tamanhos e espécies.

A bióloga explica que, embora o problema chame atenção na BR-262 e no Estado do Mato Grosso do Sul pelos números, o problema é muito comum em todas as rodovias brasileiras.

"Isso porque, infelizmente, no Brasil, essa preocupação em proteger a fauna e, por consequência, proteger os usuários da rodovia foi historicamente deixada de lado. Foi só na última década que começamos uma discussão mais intensa, e sabemos que o processo de implantação dessas medidas de mitigação é muito lenta."







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