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Paraíso das Águas,02/05/2025

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Usina Iaco não produzirá açúcar neste ano

Preço caiu no mercado internacional e geração de etanol aumentará em 24,5%


Usina Iaco não produzirá açúcar neste ano

As 19 indústrias sucroenergéticas de Mato Grosso do Sul produziram, durante a safra 2018/2019, mais de 3,27 bilhões de litros de etanol, o que representa um crescimento de 24,5% em relação à safra anterior, consolidando o Estado como o 3º maior produtor nacional. Os dados foram divulgados pelo presidente da Biosul (Associação dos Produtores de Bioenergia de Mato Grosso do Sul), Roberto Hollanda, durante coletiva de imprensa realizada em Campo Grande (MS). Segundo fontes da Usina Iaco Agrícola o açúcar deixará de ser produzido neste ano devido à queda de do produto no mercado internacional. O etanol passa a ganhar ainda mais espaço na pauta comercial do setor em Chapadão do Sul / Paraíso das Águas.   

SAFRA VOLTADA AO ETANOL - “Nosso mix de produção nessa safra foi muito mais voltado para o etanol por uma questão basicamente de mercado, sendo 15% de açúcar e 85% de etanol. Temos uma concorrência muito forte de açúcar com outros países e o preço acabou baixando, sendo mais interessante voltar a produção para o etanol. Além disso, vale a pena destacar que do total de etanol que produzimos, 10% ficam em Mato Grosso do Sul e 90% vão para outros Estados”, explicou Roberto Hollanda. 

CRESCIMENTO DOS BIOCOMBUSTÍVEIS - Ainda conforme o presidente da Biosul, o consumo de biocombustível em Mato Grosso do Sul ainda é pequeno, mas existe a perspectiva de melhora graças ao Renovabio, um plano nacional de biocombustíveis do Governo Federal para etanol, biodiesel e bioquerosene de aviação. “É um programa que busca incentivar o consumo de biocombustíveis sem ser em forma de impostos ou subsídios. Ele prevê de maneira muito inteligente até 2030 dobrarmos a participação dos biocombustíveis na matriz energética brasileira. Esse é um alento muito grande para o segmento e pode trazer um novo momento para o País num contexto de recuperação do segmento”, acrescentou.   

AUMENTO DE PRODUÇÃO - Roberto Hollanda também destacou a influência das chuvas sobre os resultados da safra. “Nós saímos de uma safra muito ruim, que foi a de 2017/2018, por causa de chuvas inesperadas e fortes de geadas, e agora registramos um aumento de 5,4%, com um total de 49,5 milhões de toneladas processadas, o que nos consolida como o 4º maior Estado produtor de cana moída do País”, completou.

MAIS DE 32 MIL EMPREGOS DIRETOS NO MS - Ele aproveitou para informar que o segmento sucroenergético no Estado é responsável por gerar 32.191 empregos diretos e 96 mil indiretos, a segunda maior massa salarial do setor produtivo e a maior massa salarial da indústria do Estado. “Vale destacar aqui a importância do Sistema S para a qualificação dos profissionais que atuam no segmento. Nós eliminamos o corte manual e precisamos de pessoas preparadas para usar adequadamente os equipamentos. Para isso contamos com o apoio do Senai para diversas capacitações em parceria com as usinas”, ressaltou.

AÇUCAR / USINA IACO - Em maio DE 2017 a Usina IACO Agrícola colocou em funcionamento a unidade de produção de açúcar VPH (mascavo) num investimento de R$ 83 milhões na ampliação da planta do complexo industrial com recursos do BNDES e próprio. A diversificação dos produtos - antes restrita ao álcool anidro e o hidratado - mostra números impressionantes pelo volume da produção projetada em 200 milhões de litros de álcool e 200 mil toneladas de açúcar.  Na ocasião o superintendente da IACO Agrícola, Edson Rocha, destacou que Chapadão do Sul sedia uma gigantesca rede de prestação de serviços que será ampliada em várias frentes simultaneamente com a expansão da indústria.

Durante a coletiva, também foi divulgada a estimativa da Biosul para a safra 2019/2020, que iniciou em 1º de abril deste ano e vai até 31 de março de 2020. “Projetamos atingir 51 mil toneladas processadas, um crescimento de 3% da safra atual, com 16,38 toneladas por hectare. É um número significativo, mas que pretendemos melhorar, pois já chegamos a 80 toneladas de média. Além disso, esperamos produzir 1,1 toneladas de açúcar e 3,2 bilhões de litros de etanol, com um mix de 15% da produção voltada para açúcar e 81% para o etanol”, finalizou Roberto Hollanda.

Chapadense News/César Rodrigues

(Assessoria de Comunicação da Fiems / Redação)




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