Menina de 8 anos morre de dengue em MS; é a primeira criança vítima da doença em 2025
Estado já registra 11 mortes e mais de 11 mil casos prováveis

Uma menina de 8 anos, moradora de Naviraí (MS), em Mato Grosso do Sul, morreu após complicações causadas pela dengue. Ela não tinha comorbidades e começou a apresentar os primeiros sintomas no dia 29 de abril, falecendo em 5 de maio. Este é o primeiro óbito de uma criança pela doença registrado no estado em 2025.
Com a confirmação desse caso, Mato Grosso do Sul já contabiliza 11 mortes por dengue neste ano. As vítimas são cinco homens e seis mulheres, com idades que variam de 8 a 88 anos. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), apenas quatro dessas pessoas apresentavam comorbidades.
Os óbitos ocorreram nos municípios de Inocência, Três Lagoas, Nova Andradina, Aquidauana, Dourados, Ponta Porã, Coxim, Iguatemi, Paranhos, Itaquiraí e Naviraí. Outros nove casos de mortes suspeitas ainda estão sendo investigados.
Até agora, o estado acumula 4.517 casos confirmados e mais de 11,6 mil casos prováveis de dengue. O avanço da doença preocupa as autoridades sanitárias, que reforçam a necessidade de intensificar as ações de prevenção e combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor do vírus.
A campanha de vacinação contra a dengue já aplicou mais de 167 mil doses em crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, público-alvo da imunização. O esquema prevê duas doses, com intervalo de três meses entre elas.
A SES reforça a importância da vacinação, além da eliminação de criadouros do mosquito e da adoção de medidas de proteção, como o uso de repelentes e telas em portas e janelas. A orientação é que, ao surgirem sintomas como febre alta, dores no corpo e manchas na pele, a população busque atendimento médico imediatamente e evite a automedicação.
Em Naviraí, a morte da menina gerou grande comoção entre moradores. A prefeitura informou que intensificou as ações de combate à dengue, promovendo mutirões de limpeza, visitas domiciliares e campanhas educativas em escolas e unidades de saúde.
COMENTÁRIOS