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Paraíso das Águas,20/04/2024

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    Com risco de perder audição, família realiza vakinha virtual para cirurgia de bebê de um ano

    Benício contraiu meningite bacteriana e teve sua audição comprometida, precisando de cirurgia urgente


    Com risco de perder audição, família realiza vakinha virtual para cirurgia de bebê de um ano Benício é netinho da professora Tânia de Paraíso das Águas.


    As primeiras palavras ditas por um bebê, como “mamãe”, “papai”, ou até mesmo chamar o cachorrinho, são as mais especiais e marcantes na vida de uma família, mas no caso de Benício essa é uma luta que vem sendo enfrentada pelo pequeno de pouco mais de um ano de idade. Após contrair meningite bacteriana em agosto, ele foi diagnosticado com uma deficiência auditiva severa, causada pela doença. Atualmente a família se mobiliza para a realização da cirurgia, que custa R$182 mil.

    Depois do diagnóstico, o pequeno ficou internado durante 45 dias intercalados entre hospitais de São Gabriel do Oeste — cidade onde mora, e Campo Grande, ficando no Hospital Universitário e CTI da Santa Casa.  

    Neste tempo, apesar da pouca idade o bebê se mostrou muito forte ao ter que realizar uma cirurgia para drenar o líquido de seu ombro esquerdo, e outra em razão de um edema cerebral. 

    Acreditando que toda essa luta tivesse acabado, sua mãe, Maisa Suevelyn Freitas Fogaça Romero, 28 anos, e seu pai Weskley Luis Gomes Romero, mecânico, 33 anos, desconfiaram que sua audição estava comprometida e o levaram para uma avaliação auditiva logo depois da saída do hospital.

    Para a surpresa de todos, foi constatado que Benício teve perda auditiva bilateral profunda, sendo irreversível. A cirurgia só possibilitaria ele de ouvir com o implante coclear, e é para fornecer esse aparelho, que a família entrou na batalha em busca de ajuda para garantir a audição do pequeno.

    A mãe conta que a cirurgia tem de ser urgente, pois de acordo com o médico a meningite ossifica as cócleas e impossibilita o implante. “Na última consulta, os exames mostraram que o processo de ossificação já está ocorrendo”, informou.

    Atualmente o Sistema Único de Saúde (SUS), não fornece a cirurgia de Implante Coclear, sendo possível apenas pela rede particular, a qual teria um custo de R$182 mil. Maisa relata que recebeu orientações para realizar o procedimento de outra forma gratuita, mas nenhuma seria no tempo hábil que o pequeno possui.

    “Eles podem encaminhar para São Paulo, ou outro estado que faz, também me orientaram na Fundação para Estudo e Tratamento das Deformidades Crânio-Faciais, Funcraf, fazer cadastro em sites de São Paulo, institutos, mas nenhum tem uma data específica, pode demorar um ou mais meses, e ele não pode esperar porque quanto mais espera pior é.”


    Caso a cirurgia não seja realizada neste tempo, além da audição, sua fala também ficará comprometida. Em meio a todo esse desespero, os pais já chegaram a vender o carro da família e pegar dinheiro emprestado, mas ainda não atingiram a quantidade necessária.

    Entre as tentativas, eles criaram a vakinha online, para mobilizar todos aqueles que queiram ajudar, seja com a quantia que for. A família se diz grata por toda ajuda, e mensagens de apoio que estão recebendo, acreditam também que Benício conseguirá realizar a cirurgia o mais breve possível.

    Para acessar a vakinha, basta clicar aqui, outras informações de formas para ajudar, através do número (67) 99857 – 6934, falar com Weskley ou Maísa. 

    Correio do Estado




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