Se completou 10 anos e 3 meses desde que um corpo de uma mulher de cor branca, cabelos tingidos de loiro, foi encontrado em uma estrada vicinal que dá acesso à rodovia BR 060, a 50 km de Paraíso das Águas.

O corpo foi encontrado no dia 23 de outubro de 2010. A Polícia Militar de Paraíso das Águas foi acionada para atender a ocorrência. Na época o local era jurisdição do município de Água Clara (MS), mas devido à distância, a polícia de Paraíso das Águas que atendia a ocorrência.

Estava o corpo abandonado na estrada há uma distância de aproximadamente 50 metros da rodovia, numa estrada de terra.

O corpo estava somente com uma calcinha e as roupas espalhadas pelo local. Havia sinais de perfurações em várias partes do corpo. Ao todo, foram 30 facadas desferidas contra a mulher.

Parte de suas vísceras estavam expostas, uma cena brutal e que chocou a equipe de policiais e da funerária responsável.

Na época o escrivão "ad hoc" da Polícia Civil, Fernando de Brito e o comandante da Polícia Militar de Paraíso das Águas, sargento Matos atenderam a ocorrência e registraram imagens detalhadas do local.

Havia no local sinais de luta ou mesmo a participação de mais de uma pessoa que possa ter cometido o crime. Pegadas de número "38" foram juntadas ao inquérito, que seguiu pela Polícia Civil de Água Clara.

O corpo foi retirado do local e encaminhado ao IML (Instituto Médico Legal) de Três Lagoas (MS), distante 320 km do local e sepultado no cemitério municipal de Água Clara, como indigente, no dia 25 de outubro de 2010.

Foram colhidas digitais do cadáver e não havia registro no Estado de Mato Grosso do Sul.

A mulher não possuía tatuagem, possuía os cabelos tingidos de loiro. Tinha um bonito corpo e aparentemente usava prótese de silicone nas mamas. 

A única pista deixada pelo assassino ou assassinos foi a numeração do calçado encontrada no local e a informação de que um homem teria tomado banho em um banheiro ao lado de uma lanchonete no distrito de Bela Alvorada, à época distrito de Água Clara e nada mais.

PODERIA SER O CORPO DE ELIZA SAMUDIO?

No mesmo período, o goleiro Bruno estava sendo preso pelo desaparecimento da namorada Elisa Samudio, que têm familiares em Campo Grande (MS). O local onde o corpo foi encontrado é rota entre Goiás e a capital sul-mato-grossense. Poderia ser este corpo de Eliza Samudio que até hoje não foi encontrado?

Um mistério que até hoje não foi desvendado e que aconteceu em Paraíso das Águas há 10 anos.