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Paraíso das Águas,19/04/2024

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    Com primeira remessa de 158 mil doses, 79 mil sul-mato-grossenses serão imunizados

    Vacinas contra Covid-19 terão prioridade para garantir primeira e segunda dose dos grupos prioritários


    Com primeira remessa de 158 mil doses, 79 mil sul-mato-grossenses serão imunizados Primeira pessoa a receber vacina em Mato Grosso do Sul foi indígena de 91 anos

    Primeiras doses da vacina chinesa produzidas pelo Instituto Butantan, CoronaVac, chegaram na tarde desta segunda-feira (17) em Campo Grande. As 158 mil doses serão destinadas para imunizar 79 mil pessoas dos grupos prioritários do plano de vacinação de Mato Grosso do Sul, distribuídas nos 79 municípios.

    De acordo com o secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende, as doses destinadas para a segunda aplicação do imunizante serão armazenadas durante o intervalo de 14 dias. Resende detalha que profissionais de saúde que estão na linha de frente no combate ao Coronavírus serão os primeiros a serem imunizados.  

    “Pessoal dos pronto-socorros, de Unidades de Terapia Intensiva e nas Unidades Básicas de Saúde, as pessoas que fazem o trabalho de atendimento diário. Também distribuiremos para as instituições de longa permanência que têm idosos de mais de 60 anos”, explica.

    Resende relata que espera que um novo lote de vacinas chegue até a próxima semana, para imunizar todos os grupos de prioridades, que são profissionais de saúde e idosos. 

    “Mesmo que seja um quantitativo pequeno, nós não vamos fazer diferenciação entre um morador da Capital e um morador de município pequeno do interior do Estado. Todos receberão e vão chegar a sua população”, afirma.

    Segundo o governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, o governo já articula com o Ministério da Saúde para adquirir novas doses para dar sequência na imunização de toda população do Estado. 

    "O Butantan pediu registro das 4 milhões de doses produzidas no Brasil. Essas que nós recebemos foram produzidas na China, agora o Butantan já tem 4,6 milhões de doses. Nós estamos conversando com o Ministério para que assim que a Anvisa liberar, possa ser distribuída”, explica.

    Azambuja ressalta que a velocidade de aprovação e distribuição dos imunizantes é importante para preservar e proteger a população do Estado, que depende principalmente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

    “É uma corrida que depende muito da capacidade do órgão central, que é a Anvisa, de liberar logo essas vacinas no Brasil. Na semana que vem a Fiocruz começa a envasar aqui no Brasil e a gente tem condição de atender com mais rapidez a população como um todo”, detalha.

    Vacinação no Brasil

    A Anvisa autorizou uso emergencial da Coronavac e da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca na tarde de ontem (18). Minutos após a aprovação, o Governo de São Paulo imunizou as primeiras três pessoas oficialmente.

    Em coletiva de imprensa, a Agência indicou que o governador, João Dória (PSDB), desrespeitou protocolos ao aplicar a vacina antes da assinatura do termo de compromisso. 

    Dória afirmou que a imunização ocorreu porque a primeira mulher a receber a vacina, uma enfermeira do Hospital Emílio Ribas, fazia parte dos estudos clínicos da CoronaVac.  

    Azambuja afirma que apesar de seguir o plano de vacinação do Governo Federal, não recrimina o colega de partido de São Paulo. 

    “Não gosto de recriminar ninguém, mas nós no Mato Grosso do Sul sempre defendemos a unidade federada, sempre trabalhando conjuntamente, mas nós também temos que reconhecer que foi a obstinação do Butantan e deles [Governo de São Paulo] que trouxeram essa vacina e fizeram com que fosse hoje a única disponível no Brasil”, diz.

    O governador ainda ressalta que a preocupação é que mais vacinas sejam disponibilizadas em Mato Grosso do Sul.

    “Que venham as outras, que venham a da Fiocruz, AstraZeneca, Oxford também está produzindo no Brasil, que venha da Pfizer, da Moderna, que venha a Sputnik russa, e tantas outras, desde que aprovadas pela Anvisa, que a gente possa ter uma ampliação, a demanda mundial é enorme”.


    Correio do Estado




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