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Paraíso das Águas,18/04/2024

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    Após leves variações, dólar passa a operar em alta

    Na véspera, a moeda dos EUA subiu 1,34%, a R$ 3,8504. No mês e no ano, há valorização de 6,16% e 44,82%, respectivamente.


    Após leves variações, dólar passa a operar em alta

    O dólar ampliava a alta para cerca de 1% e encostava em R$ 3,90 nesta sexta-feira (11), em meio a renovadas preocupações com a crise política e econômica no Brasil e com investidores buscando proteção antes de eventos importantes nos próximos dias, tanto no cenário local quanto no externo.


    Às 15h55, a moeda norte-americana subia 0,91%, cotada a R$ 3,8854. Veja cotação.


    Veja cotação da moeda ao longo do dia:
    Às 9h10, recuava 0,28%, a R$ 3,8396
    Às 9h30, recuava 0,51%, a R$ 3,8307
    Às 10h, subia 0,15%, a R$ 3,8562
    Às 10h29, recuava 0,09%, a R$ 3,8467
    Às 10h39, subia 0,03%, a R$ 3,8517
    Às 11h, subia 0,59%, a R$ 3,8732
    Às 11h39, subia 0,87%, a R$ 3,8842

    Às 12h10, subia 0,99%, a R$ 38887
    Às 12h50, subia 0,6%, a R$ 3,8734.
    Às 13h20, subia 0,78%, a R$ 3,8807.
    Às 14h15, subia 0,62%, a R$ 3,8742
    Às 14h59, subia 0,75%, a R$ 3,8794.

    Nesta manhã, a moeda dos EUA chegou a recuar 0,78%, a R$ 3,8202, na mínima, mas o movimento atraiu compradores em meio às perspectivas ainda incertas. Na máxima, a divisa subiu 1,15%, a R$ 3,8945.

    "Quando você acha que vai ter um dia tranquilo, vem mais notícia ruim. O mercado não está para fracos", disse o operador da corretora Intercam Glauber Romano.

    Preocupações com a deterioração das contas públicas e com a crise política no Brasil vêm golpeando o ânimo dos investidores nas últimas semanas, em meio a dúvidas sobre o comprometimento do governo com o ajuste fiscal.

    A apreensão política ganhou mais um impulso no fim desta manhã, após a revista Época publicar que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seria suspeito de ter se beneficiado do esquema de corrupção envolvendo a Petrobras para obter vantagens pessoais, para o PT ou para o governo.


    No cenário externo, investidores também recorriam à moeda norte-americana para se proteger antes da reunião do Federal Reserve, banco central norte-americano, na semana que vem e da divulgação de dados sobre a economia chinesa no fim de semana (produção industrial e vendas no varejo).


    "O mercado vai aproveitar qualquer baixa (do dólar) para comprar. O cenário está muito incerto, ninguém quer ser pego de surpresa", disse o operador de uma corretora internacional, acrescentando que o dólar deve atingir R$ 4 -máxima histórica-- em breve.


    Na noite de quarta-feira, a S&P piorou a classificação de risco do Brasil para "BB+" ante "BBB-" e sinalizou que pode colocar a nota ainda mais dentro do grau especulativo ao atribuir perspectiva negativa ao rating. O mercado espera que o governo reaja anunciando mais medidas fiscais.


    Impulsionado pela perda do selo de bom pagador pelo Brasil, o dólar disparou a R$ 3,91 na manhã de quinta-feira, mas o movimento foi contido pela atuação do Banco Central, que anunciou leilão de venda de dólares com compromisso de recompra.


    "O próprio mercado sabe que, se a moeda americana ensaiar um movimento de disparada mais forte, o BC deve repetir a dose de leilões de linha vistos ontem", escreveu o operador da corretora SLW, em nota a clientes, João Paulo de Gracia Correa.


    Até agora, nesta sessão, o BC apenas deu continuidade à continuidade da rolagem dos swaps cambiais que vencem em outubro, vendendo a oferta total de até 9,45 mil contratos, equivalentes a venda futura de dólares. Ao todo, a autoridade monetária rolou o equivalente a 3,635 bilhões de dólares, ou cerca de 38% do lote total, que corresponde a 9,458 bilhões de dólares.

    Véspera
    O dólar fechou em alta na quinta-feira (10), depois que a agência de risco Standard & Poor's tirou o grau de investimento – o "selo de bom pagador" do Brasil. A cotação chegou a superar os R$ 3,90, mas perdeu parte da força depois que o BC anunciou leilões de dólares.

    A alta também foi contida, segundo a Reuters, pela percepção de que outra agência internacional de risco, a Fitch, deve manter por enquanto o grau de investimento do país. A moeda dos EUA subiu 1,34%, a R$ 3,8504.


    Na máxima da sessão, logo após a abertura, o dólar saltou 3,1% e alcançou R$ 3,9173, o maior nível intradia desde 23 de outubro de 2002 (R$ 3,92). Em outubro de 2002, o dólar atingiu seus recordes intradia e de fechamento, de R$ 4 e R$ 3,99, respectivamente, segundo a Reuters.


    Na semana, a moeda tem queda acumulada de 0,26%. No mês e no ano, no entanto, há valorização de 6,16% e 44,82%, respectivamente.


    A forte valorização do dólar comercial refletiu na cotação nas casas de câmbio, que vendem o dólar turismo, valor que é sempre maior que o divulgado no câmbio comercial. Em casas de câmbio pesquisadas pelo G1 na manhã de quinta, o dólar turismo se aproximou de R$ 4,30.




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