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Paraíso das Águas,29/03/2024

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    Advogado defendeu esfaqueador de Bolsonaro de graça

    Segundo colunista, última dúvida do caso foi solucionada


    Advogado defendeu esfaqueador de Bolsonaro de graça - Foto: Arquivo/Correio do Estado)

    Ponto final nas investigações sobre o homem que esfaqueou o presidente Jair Bolsonaro (PSL) durante a corrida eleitoral, em setembro do ano passado, em Juiz de Fora (MG). Segundo a conclusão da Polícia Federal divulgada pelo colunista Lauro Jardim, do 'O Globo', Zanone Júnior optou por defender de graça Adélio Bispo de Oliveira, que ficou preso na Penitenciária Federal de Campo Grande.

    A motivação do advogado foi a mesma que o levou a defender gratuitamente Bola, o ex-policial que se envolveu no caso do ex-goleiro Bruno, condenado pelo assassinato da sul-mato-grossense Elisa Samudio. Ainda segundo o colunista, Zanone queria faturar com os holofotes de um caso supermidiático com o de Adélio.

    Adélio deixou a Capital para ser internado em uma instituição psiquiátrica mineira. Ele foi absolvido pelo juiz federal Bruno Souza Savino, da 3ª Vara Federal em Juiz de Fora, após ser considerado inimputável por sofrer de transtorno delirante persistente, conforme laudos médicos da defesa do agressor e de peritos escolhidos pela acusação.
    Bolsonaro sempre sustentou a hipótese de que o mandante da facada estaria por trás do pagamento dos honorários do advogado. Júnior, por sua vez, havia dito que o dinheiro para defender Adélio lhe foi dado por “um religioso de Montes Claros (MG)”, que não queria aparecer.

    Se não fosse considerado inimputável, a pena do agressor do agora presidente poderia chegar a até 20 anos. A doença mental de Adélio já havia sido atestada por médicos e peritos no último dia 27 de maio.

    No mesmo dia que deu essa declaração, Bolsonaro questionou a defesa de Adélio. "Ele foi filiado ao PSOL em 2014. Mais ainda tem uma banca de advogados caros que trabalha para ele até hoje. Dinheiro da onde? Tem muita coisa nebulosa. Se Deus quiser, a Polícia Federal nossa vai descobrir essa grande rede que tentou interferir nas eleições do ano passado, tentando me assassinar", finalizou.

    E Bolsonaro não gostou da absolvição. O presidente sugeriu que a "jogadinha de maluco" do autor da facada que quase o matou é uma estratégia para que, no futuro, ele não possa fazer delação premiada.

    Correio do Estado





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