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Paraíso das Águas,20/04/2024

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    Polícia Civil indicia homem que fez postagem racista em rede social

    Mostrou dois macacos brigando por vaga em universidade por cota


    Polícia Civil indicia homem que fez postagem racista em rede social

    A Polícia Civil de Brasilândia cumpriu um mandado de busca e apreensão, na sexta-feira (6), na casa de um morador da cidade, apontado como autor de postagens de cunho racista em uma rede social.

    Conforme a Polícia Civil, o suspeito postou uma foto em uma rede social, retratando uma luta entre dois macacos, cuja imagem continha os seguintes dizeres: “Quando sobra uma vaga de cota”.

    A postagem foi denunciada ao Ministério Público de São Paulo, que encaminhou o caso à Polícia Civil daquele estado que, por meio da Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi), obteve os dados relacionados ao IP do computador e do titular da linha telefônica utilizada para cesso à internet.

    A partir dessas informações, o caso foi repassado para a Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, que por intermédio da Delegacia de Polícia de Brasilândia representou pela expedição de mandado de busca e apreensão para a casa do suspeito, com o objetivo de apurar a existências de outros materiais de cunho racista armazenado em computadores ou ouras mídias.

    A Justiça acolheu o pedido, que teve parecer favorável do Ministério Público, e expediu mandado de busca e apreensão domiciliar, que foi cumprido na tarde de ontem pela Polícia Civil de Brasilândia, que apreendeu um computador, um telefone celular e um pen drive do acusado.

    O material apreendido será submetido a exame pericial para verificação da existência de imagens, mensagens ou qualquer tipo de menção de cunho racista ou de intolerância. “Embora a prática da infração penal já estivesse comprovada pelos prints e afastamento de sigilo telemático, a execução da busca domiciliar objetiva robustecer o conjunto probatório e, quiçá, angariar provas de outras infrações penais de mesma natureza praticadas por meio cibernético”, explica o delegado Thiago Passos, responsável pelo caso em Mato Grosso do Sul.

    O suspeito foi conduzido até a Delegacia da Polícia Civil, onde foi interrogado e assumiu a autoria da postagem, contudo, negou que tivesse cunho discriminatório, tratando-se, em sua visão, de mera crítica ao sistema de cotas universitárias.

    A pena para o crime de racismo, praticado na modalidade investigada no presente caso, é de 2 a 5 anos, além de multa.

    A Polícia Civil esclarece que crimes dessa natureza devem ser denunciados.

    Correio do Estado




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