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Paraíso das Águas,27/07/2024

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Campo Grande passa de 1,3 mil casos e 100 mortes por doenças respiratórias em 2024

Foram confirmados 98 casos e seis mortes na última semana


Campo Grande passa de 1,3 mil casos e 100 mortes por doenças respiratórias em 2024

Campo Grande terminou a semana 20 do ano somando 1.383 casos de síndromes respiratórias e 101 mortes. São seis mortes registradas apenas na semana passada, além de 98 casos, segundo dados da Sesau (Secretaria municipal de Saúde).

Dos 98 casos confirmados na última semana, 51 são de crianças de zero a 9 anos e 27 de idosos com mais de 60 anos. No mesmo período do ano passado, houve registro de 64 casos, sendo 41 em crianças. Os dados mostram como a crise respiratória se diferencia entre os anos.

No ano passado, a crise começou em março, com pico de caso na semana 13, seguida de redução. Diferentemente, este ano, os dados mostram crescimento linear, sendo a semana 18 a com mais casos até o momento.

Entre as mortes registradas em Campo Grande, o comportamento dos anos também se diferencia. Na semana 20 de 2024, foram 6 mortes, sendo 2 em bebês menores de um ano, 2 em idosos com mais de 80 anos, 1 em adulto entre 40 e 49 anos e 1 em idosos de 60 a 69 anos.

Já no ano passado, as síndromes respiratórias apresentaram maior letalidade, com 314 mortos ao longo do ano e pico até a semana 25 do ano. Outra diferença é que as doenças respiratórias acometeram bem mais crianças pequenas do que em 2024, até o momento.

Campo Grande em emergência de saúde

prefeitura de Campo Grande decretou situação de emergência em saúde no dia 1° de maio, devido à alta de casos de síndrome respiratória aguda grave. Com unidades de saúde lotadas, a Sesau negocia a abertura de novos leitos, principalmente pediátricos.

Conforme a secretária de Saúde, Rosana Leite, há aumento da ocupação de leitos das unidades de saúde da prefeitura e da rede contratualizada de urgência e emergência por conta do aumento de casos de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) na Capital.

Nesse sentido, apesar do cenário ser menos grave do que no ano passado, há aumento nos casos de internação de crianças e também o tempo de internação é maior.

Médico dá dicas para cuidados com a saúde

Diante do cenário que tem assolado a cidade e desesperado os pais, o médico da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública), Cyro Mendes, dá dicas de como proteger as crianças e lidar com a doença desde os sintomas iniciais.

O especialista considera que “quanto mais evitar aglomerações, principalmente para a população infantil e especialmente as crianças menores de 6 meses – que não estão no alvo da vacinação da gripe porque justamente eles não podem fazer essa vacina antes dos 6 meses – a gente evita a possibilidade de agravamento”.

Dessa forma, ele ressalta que, como todo resfriado e gripe, não existe uma medicação específica sem antes passar pelo atendimento médico, e que é preciso observar os sintomas. “Tem que lavar o nariz com soro, tem que saber que a criança vai ter febre, que vai ter o ‘nariz escorrendo’, que vai ter tosse e algum desconforto respiratório”.

Reconhecendo os sintomas, a ida ao médico vai depender da persistência deles, portanto. “Quando você vir que o antitérmico não está mais dando conta da febre, que a febre está ficando constante; ou que a criança está passando por algum tipo de desconforto um pouco maior, ficando mais irritada ou até mesmo mais sonolenta; estes são sinais de que a gente precisa procurar imediatamente um atendimento médico”, destaca.

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