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Paraíso das Águas,08/06/2025

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Rapaz admite ter matado avô e neto, mas deixa delegacia pela porta da frente

Não havia contra o suspeito qualquer mandado de prisão; dessa forma, ficou livre.


Rapaz admite ter matado avô e neto, mas deixa delegacia pela porta da frente

Guilherme Urbanek da Rocha procurou a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Cepol, na noite deste domingo (25), e confessou ter assassinado avô e neto, no Bairro Moreninhas, em Campo Grande. Não havia qualquer mandado de prisão contra ele e, desta forma, foi ouvido e deixou a delegacia pela porta da frente.

O policial militar aposentado Nelson Carvalho Vieira, de 69 anos, e o neto, Denner Vieira Vasconcelos, de 21, foram surpreendidos quando estavam na varanda de casa, localizada na Rua Anacá, na noite de sábado (24). Os criminosos estavam em uma motocicleta Honda Biz branca. O passageiro desceu e efetuou dezenas de disparos em direção a Denner, mas o avô entrou na frente para protegê-lo.

Um dia depois do crime, na noite de ontem, Guilherme procurou a delegacia acompanhado de advogado - poucos minutos depois de encerrado o prazo de flagrante. Ele foi ouvido e apontou para a polícia a localização da arma utilizada no duplo homicídio.

O suspeito não ficou preso por conta exatamente de já ter ultrapassado o período de flagrante e não existir qualquer mandado de prisão judicial expedido contra ele. Ainda não há informações sobre a pessoa que pilotava a motocicleta, utilizada para levar Guilherme até o local do crime.

Motivação - A reportagem do Campo Grande News apurou que o crime envolve vingança. Guilherme pode ter agido em razão da morte do irmão de 17 anos, ocorrida na tarde do dia 15 de janeiro do ano passado, também nas Moreninhas. Na ocasião, o alvo real seria Guilherme e o irmão acabou assassinado no lugar dele.

O atirador que mirava Guilherme também agiu por vingança naquela época. Isso porque, em março de 2022, Urbanek invadiu uma festa e tentou matar um desafeto a tiros. A vítima dos disparos à época chegou a ficar em estado grave, mas sobreviveu.

No entanto, ainda não há informações de qual a ligação de Denner nos fatos. A família de avô e neto acredita que eles foram mortos por engano. O caso segue em investigação pela Polícia Civil.

Fonte: Campo Grande News|Por Dayene Paz




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